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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mini ‘gigante’ mantém a agilidade


Os fãs do Mini original, de 1959, chiaram com a releitura da BMW (dona da marca inglesa), em 2001. Mas logo se viu que a dirigibilidade impecável e o estilo inconfundível se mantiveram. E o mesmo ocorreu com o Countryman, a crescida nova opção – 38 cm mais longa (4,11 m), 11 cm mais larga (1,79 m) e 15 cm mais alta (1,56 m) que o Cooper tradicional. O que a coloca perto de hatches médios como o Volkswagen Golf, que tem 4,20 m de comprimento e 1,73 m de largura.

Avaliamos a versão topo de linha, Cooper S All4. O que significa ter o motor 1.6 turbo de 184 cv (9 cv mais forte que nos irmãos menores) e tração integral, inédita nos Mini. O câmbio é automático de seis marchas. O exemplar foi blindado poucos dias depois de o avaliarmos e está à venda na importadora Só Veículos por R$ 220 mil. Na tabela da fábrica o preço do modelo é de R$ 145.750, sem a proteção.

Rodando, o Countryman é mais esperto que seus 1.470 kg fazem imaginar (o Golf 2.0 Tiptronic pesa 211 kg a menos). O conjunto mecânico bem acertado permite que o carro vá de 0 a 100 km/h em 8 segundos e alcance 208 km/h de máxima. Os dados são da fabricante.
Ainda melhor é a direção elétrica, bem direta. As suspensões até engolem bem os buracos, mas os pneus da unidade avaliada deixam o rodar áspero. Tratam-se dos opcionais 225/45, montados em rodas de 18”. Os de série são 205/50R 17.

A cabine se destaca por acomodar quatro adultos adequadamente, algo impossível no Cooper normal. Apertando, dá até para levar cinco. No painel, o enorme velocímetro central serve mais de moldura para a tela multimídia. Para ler a velocidade, é melhor olhar o medidor digital embutido no conta-giros.

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